DANÇA






As profissões contemporâneas do campo da arte com interfaces em tecnologias digitais
VERSÃO PRELIMINAR

A partir do ano de 2012 o ensino de Arte para a 3ª série do Ensino Médio foi inserido na matriz curricular das escolas públicas estaduais, atendendo ao disposto na Resolução SE nº 81, de 16/12/2011. No documento, as diretrizes estabelecidas consideraram a necessidade de adequar as matrizes curriculares da educação básica às diretrizes nacionais e às metas da política educacional. Atualmente, o Currículo do Estado de São Paulo apresenta uma proposta para o ensino de Arte que contempla os anos finais do Ensino Fundamental e as duas primeiras séries do Ensino Médio. Sendo assim, fez-se necessária a elaboração de orientações didáticas ao professor que ministra aulas na 3a série do Ensino Médio, como subsídios ao seu trabalho em sala de aula. Diante dessa demanda, coube à Equipe Curricular de Arte da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) engendrar Situações de Aprendizagem para a referida série. Com o intuito de contribuir com a tarefa, foram convidados Professores Coordenadores de Núcleos Pedagógicos (PCNP) de algumas Diretorias de Ensino, representantes da disciplina de Arte e da área de Tecnologia. Nasce assim o Grupo Referência de Arte e Tecnologia (GRAT). A partir de então, esse grupo, em conjunto com a Equipe Curricular de Arte, passou a elaborar as Situações de Aprendizagem e suas proposições, selecionando conceitos e conteúdos fundamentados na teoria do Currículo de Arte, para atender à necessidade de articulação da educação com o mundo do trabalho.
O século XXI irrompe sob a égide de relações socioculturais e novas linguagens extremamente dinâmicas, mutantes, velozes, fluidas... Internet, web 2.0, iconografia, backup, banda larga, chat, download, hyperlink, multimídia, on-line, rede social, software, site, wi-fi e tantas outras terminologias dessa era digital vêm sendo incorporadas ao cotidiano de nossos alunos. Surge o universo interativo virtual, carregado de informações e com enormes possibilidades para o conhecimento. Nesse sentido, o Currículo do Estado de São Paulo[1] também faz menção a essas questões, reforçando a relevância da alfabetização tecnológica, com vistas a preparar o aluno para a inserção em um mundo em que a tecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas. Diante desse contexto e da necessidade de atender aos anseios do jovem educando prestes a se lançar ao mundo, seja dando continuidade aos seus estudos em uma universidade, seja encarando precocemente o mundo do trabalho, é que se optou por oferecer Situações de Aprendizagem que propiciem a pesquisa, a discussão, a reflexão e a identificação de algumas das profissões contemporâneas do campo da Arte, que têm interfaces em tecnologias digitais. Buscou-se, também, propor ações expressivas que desencadeiem o fazer artístico desse aluno, possibilitando que sua poética pessoal se manifeste de forma devidamente valorizada, privilegiando o protagonismo. Para o desenvolvimento do trabalho em sala de aula ao longo do ano letivo, são apresentadas Situações de Aprendizagem e suas proposições para as quatro linguagens artísticas – artes visuais, dança, música e teatro – a serem desenvolvidas uma a cada bimestre.





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: arte. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. http://portal.mec.gov.br/seb
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. http://portal.mec.gov.br/seb
SÃO PAULO (ESTADO) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos e suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Alice Vieira. – São Paulo: SEE, 2010.




[1] SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: linguagens, códigos e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010. p. 21.

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